quinta-feira, fevereiro 27
terça-feira, fevereiro 25
segunda-feira, fevereiro 24
Mudanças no Anomia - Finalmente consegui driblar meu desconhecimento em webdesigning e tive êxito em alterar o template daqui. Coloquei algumas coisas novas, como o "mais blogs", um link com cinco blogs escolhidos aleatoriamente através do Interney, um dos melhores sites para blogueiros. Organizei também um pouco da mixórdia que havia se instalado na parte inferior do blog. O tradutor do Google, linkado à direita da página, serviu para disponibilizar esta página em inglês, apesar da tradução ser altamente duvidosa, em função dos inúmeros erros encontrados. Mas, já que muitas visitas advém de ferramentas de buscas, inevitavelmente alguns "non portuguese speakers", aparecem, por isso deve servir para alguma coisa o tal tradutor. Eu até queria alterar outros detalhes, mas não me atrevo a tanto. Bem, por isso posso concluir que, tratando-se de webdesigning, eu não chego a ser um Gábs Ramalho, mas se continuar praticando, em algumas décadas - séculos quiçá - de extrema práxis, eu chego perto...
Chope Review - Ontem, conversando com o intrépido JP, fui convencido de que o Fambloyant, apesar do chope, da música e da companhia, merece uma ressalva aos domingos. Pelo menos se for comparado ao Boteco, com o seu chope, sua música e sua companhia dominicais. A Choperia da Antônio Sales é bem mais animada, apesar de não se ver, por lá, quase nenhum rosto conhecido, como bem observou meu causídico primo. Fortaleza, a bela capital alencarina onde banhava-se Iracema em seus verdes mares, está se tornando, definitivamente, um local estranho, muito estranho.
Chope Review - Ontem, conversando com o intrépido JP, fui convencido de que o Fambloyant, apesar do chope, da música e da companhia, merece uma ressalva aos domingos. Pelo menos se for comparado ao Boteco, com o seu chope, sua música e sua companhia dominicais. A Choperia da Antônio Sales é bem mais animada, apesar de não se ver, por lá, quase nenhum rosto conhecido, como bem observou meu causídico primo. Fortaleza, a bela capital alencarina onde banhava-se Iracema em seus verdes mares, está se tornando, definitivamente, um local estranho, muito estranho.
sábado, fevereiro 22
Anomia Verborrágico - Nesta ensolarada tarde de sábado, o redator chefe do Anomia está pra lá de verborrágico, pois já são três os posts de hoje...
Assis às Sextas - E eu me recordo, vagamente, de um certo Dr. Gabriel Veras, devidamente indumentado numa reluzente beca, ladeado pelo que há de melhor da boemia alencarina, à cotê do que há de mais belo na poesia idem. O Anomia rende as devidas homenagens ao jovem causídico e amigo, de quem os corredores dos fóruns tupiniquins hão de ouvir, ainda, falar de seus triunfos jurídicos. Ave, Peter!
Sétima Arte - Eis que finalmente assisto ao instigante Vanilla Sky, do mesmo diretor de Quase Famosos - filme que já mencionei algumas vezes neste espaço - Cameron Crowe. É mais um dos raríssimos casos em que a pérfida indústria hollywoodiana produz um belo espetáculo. O motivo talvez seja o fato do filme ser uma refilmagem do espanhol Abre los ojos (1997), do cineasta Alejandro Amenábar. Acho que a beleza de Penélope Cruz tem muita responsabilidade nisso tudo. Não à toa, o responsável pelo "casting" do filme deve ter percebido com sapiência, que faltava algo de emoção ao apático Tom Cruise. Deu certo, uma ótima amálgama a começar pelo título, inspirado na cor do firmamento nas telas de Monet.
Música, Chope e Amor - Acaso fosse elaborado um ranking dos melhores chopes da cidade, o primeiro posto, em minha módica opinião, seria merecidamente do Flamboyant, na Dom Luís. O único lugar com um chope melhor do que aquele era a finada Academia da Cerveja, também palco dos melhores grelhados e preços. Já o Flamboyant não tem os preços tão doces assim, mas a boa música e o seu delicioso chope gelado compensam. É justamente o local que mais gostamos, eu e a mulher que encanta e norteia a minha vida, de ir atualmente para namorar e comemorar nosso melhor e mais lindo projeto. Apesar de exíguo em função das inéditas obrigações de pais, o tempo desfrutado a dois é muito bom. E la nave va...
Assis às Sextas - E eu me recordo, vagamente, de um certo Dr. Gabriel Veras, devidamente indumentado numa reluzente beca, ladeado pelo que há de melhor da boemia alencarina, à cotê do que há de mais belo na poesia idem. O Anomia rende as devidas homenagens ao jovem causídico e amigo, de quem os corredores dos fóruns tupiniquins hão de ouvir, ainda, falar de seus triunfos jurídicos. Ave, Peter!
Sétima Arte - Eis que finalmente assisto ao instigante Vanilla Sky, do mesmo diretor de Quase Famosos - filme que já mencionei algumas vezes neste espaço - Cameron Crowe. É mais um dos raríssimos casos em que a pérfida indústria hollywoodiana produz um belo espetáculo. O motivo talvez seja o fato do filme ser uma refilmagem do espanhol Abre los ojos (1997), do cineasta Alejandro Amenábar. Acho que a beleza de Penélope Cruz tem muita responsabilidade nisso tudo. Não à toa, o responsável pelo "casting" do filme deve ter percebido com sapiência, que faltava algo de emoção ao apático Tom Cruise. Deu certo, uma ótima amálgama a começar pelo título, inspirado na cor do firmamento nas telas de Monet.
Música, Chope e Amor - Acaso fosse elaborado um ranking dos melhores chopes da cidade, o primeiro posto, em minha módica opinião, seria merecidamente do Flamboyant, na Dom Luís. O único lugar com um chope melhor do que aquele era a finada Academia da Cerveja, também palco dos melhores grelhados e preços. Já o Flamboyant não tem os preços tão doces assim, mas a boa música e o seu delicioso chope gelado compensam. É justamente o local que mais gostamos, eu e a mulher que encanta e norteia a minha vida, de ir atualmente para namorar e comemorar nosso melhor e mais lindo projeto. Apesar de exíguo em função das inéditas obrigações de pais, o tempo desfrutado a dois é muito bom. E la nave va...
Cibercafé no Everest - Às desculpas ante a obviedade ululante da piada, mas tem gente que realmente pensa alto :)
Rosa de Hiroshima - Nada mais atual do que a música de Vinícius (e Gerson Conrad, segundo essa ótima matéria do Estadão):
Rosa de Hiroshima.
(Vinícius de Moraes e Gerson Conrad)
Pensem nas crianças
Mudas, telepáticas,
Pensem nas meninas
Cegas, inexatas,
Pensem nas mulheres
Rotas, alteradas,
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa, da rosa!
Da rosa de Hiroshima,
A rosa hereditária,
A rosa radioativa
Estúpida e inválida,
A rosa com cirrose,
A anti-rosa atômica.
Sem cor, sem perfume,
Sem rosa, sem nada.
Para ouvir a mid, clique aqui.
Rosa de Hiroshima.
(Vinícius de Moraes e Gerson Conrad)
Pensem nas crianças
Mudas, telepáticas,
Pensem nas meninas
Cegas, inexatas,
Pensem nas mulheres
Rotas, alteradas,
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa, da rosa!
Da rosa de Hiroshima,
A rosa hereditária,
A rosa radioativa
Estúpida e inválida,
A rosa com cirrose,
A anti-rosa atômica.
Sem cor, sem perfume,
Sem rosa, sem nada.
Para ouvir a mid, clique aqui.
quinta-feira, fevereiro 20
Foto - À visão efêmera da embaciada foto, tirada há quase dez anos, que repousa na parede, carcomidas pelos devaneios do tempo, onde o mesmo olhar apaixonado que sobreviveu indelével à insensatez do amor, eu não tenho outra saída que não seja lembrar das palavras de Quintana...
"Senhora, eu vos amo tanto / Que até por vosso marido / Me dá um certo quebranto..."
"Senhora, eu vos amo tanto / Que até por vosso marido / Me dá um certo quebranto..."
quarta-feira, fevereiro 19
Em Busca da Paz Nos Tempos de Cólera - Felizmente mais uma idéia floresce num mundo mais do que anômico.
Pra Bandeira - À penumbra, versos voam em minha mente. As horas vêm e morrem sem cessar. Vêem pouco e libertam-se de seu labor emudecidas. Às cinzas suas, florescem as memórias que permanecem igualmente mudas. E também vão-se, desnudas, inutilmente.
Em homenagem a Bandeira, transcrevo-lhe:
Versos Escritos N'água
Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...
Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.
Manuel Bandeira
Em homenagem a Bandeira, transcrevo-lhe:
Versos Escritos N'água
Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...
Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.
Manuel Bandeira
segunda-feira, fevereiro 17
Fórmula Um Strikes Back - E o meu lúdico passatempo dominical retorna dentro em breve. Eu acho que eu sou um dos poucos admiradores de F1 que está acreditando piamente que este será o ano do Rubens Barrichello. Sinceramente, e talvez num ilogismo que só o fanatismo tupiniquim por corridas explique, apostaria todas as minhas fichas na hipótese de que a má sorte e a política esdrúxula de ajuda ao piloto alemão têm seus dias contados. Portanto, lutando em condições - e máquinas - iguais, 2003 há de ser o ano do Rubinho! :-)
Post Scriptum: Estou falando sério mesmo. E, só para constar, eu não acredito em papai noel, duendes, gnomos etc.
Post Scriptum: Estou falando sério mesmo. E, só para constar, eu não acredito em papai noel, duendes, gnomos etc.
Intermezzo - Em função de um teclado quebrado e uma nova rotina em minha vida, fiquei uma semana sem postar. Nesse ínterim, o pouco tempo que me sobra tenho dedicado à leitura. Reli "O Encontro Marcado" de Fernando Sabino. Seu primeiro romance, o qual tem um quê de autobiográfico, é uma incursão na mente brilhante do jovem Eduardo Marciano. Eu já havia saboreado esse livro espetacular há uns quinze anos, mais valeu a pena esse novo mergulho na obra do escritor. Nesse mesmo diapasão, numa espécie de Intermezzo literário, estou lendo agora "A Defesa" do Nabokov. Muito interessante, principalmente porque o livro narra a vida de um enxadrista russo. Xadrez é uma das paixões deste vosso escriba.
A leitura obrigatória, além dos textos legais, é "A Vida do Bebê" e "A Saúde dos Nossos Filhos, de autoria do Dr. Rinaldo De Lamare e do Departamento de Pediatria do Hospital Albert Einstein, respectivamente. La nuestra Dolce Vita... :-)
A leitura obrigatória, além dos textos legais, é "A Vida do Bebê" e "A Saúde dos Nossos Filhos, de autoria do Dr. Rinaldo De Lamare e do Departamento de Pediatria do Hospital Albert Einstein, respectivamente. La nuestra Dolce Vita... :-)
segunda-feira, fevereiro 10
Uma Nova Ordem Mundial? - Alemanha, França e Bélgica, vetaram conjuntamente a tentativa dos EUA de mobilizar a OTAN para, na prática, iniciar as manobras de "guerra", objetivando a defesa da Turquia de eventuais ataques, segundo noticiou o UOL hoje. Pode ser apenas mais uma tentativa vã de evitar a ação militar que se anuncia, mas também pode ser uma das mais importantes notícias desde a derrocada do modelo socialista no Leste Europeu, pois parece denotar que a unipolaridade não vem sendo bem assimilada por todos os aliados. Até mesmo a Alemanha demonstra uma tentativa de postar-se de forma independente, num nítido contraste com as décadas posteriores ao fim da Segunda Guerra, onde, dividida, servia aos interesses de um mundo igualmente polarizado. E nesse cenário hipotético, para onde caminharia a América Latina afinal?
Salvo Pelos Beatles - E lá estava eu em Hamburgo na Alemanha, em maio de 2002, em busca do exato logradouro que acolheu os FabFour no início de carreira, nos idos de 1960-1962. Tinha ficado no hotel até meia-noite, mas ainda consegui pegar o último metrô para a zona boêmia e perigosa que ainda abriga algo da mesma atmosfera da década de 60. O local lembra um pouco o bairro de Clichy em Paris, pelo menos no que concerne à presença de casas de shows eróticos e muitas prostitutas. Caminhei por alguns quarteirões buscando algum norte, mas quase todos os bares já estavam cerrando as suas portas. O desespero começava a bater pois teria que deixar a Cidade no dia seguinte à tarde e a chance de descobrir o local no tempo curto da manhã seguinte era pouca. Já lamentando a perda do tempo e da grana que gastaria para voltar de taxi, resolvi buscar ajuda no local mais afável que se apresentou à minha frente, o bar do Teatro onde poucas horas antes um espetáculo sobre os Beatles em Hamburgo havia ocorrido. Eis que logo que adentro o recinto, o barman e alguns fregueses, com ares de poucos amigos, gritam que o bar está fechando e não serviriam mais nada naquela noite. Eu resolvi insistir, apelando por uma informação em inglês, já que meu alemão desfilava trôpego e sofrivelmente naquela noite fria. Ao explicar que havia vindo do Brasil somente para conhecer Grossfeiheit 36 em Hamburgo, onde já funcionara o Kaiserkeller e o Star Club, os ânimos dos meus interlocutores modificaram-se de forma súbita. E não demorou muito para que reabrissem o bar para um beatlemaníaco brasileiro sedento e faminto. Logo fui convidado a sentar-me ao redor do balcão enquanto saboreava uma deliciosa cerveja, entre uma pergunta e outra sobre o Brasil e os Beatles, sempre pautadas pelas melhores informações sobre os locais e endereços que tanto precisava. Até mesmo uma senhora embriagada que havia me dirigido um gélido olhar, que muito me lembrou um misto de Marlene Dietrich em "O Anjo Azul" e Mata Hari, ensaiou um sorriso simpático. Foi nesse momento que lembrei de uma crônica que havia lido, num dos livros da série "Para Gostar de Ler". O título era "Salvo Pelo Flamengo", do saudoso Paulo Mendes Campos e narrava um episódio hilariante, aparentemente autobiográfico, de um turista brasileiro que se livra de apanhar um bocado após mencionar o nome do time carioca para um brutamontes estrangeiro. Guardadas as devidas proporções, os Beatles me ajudaram um bocado na noite de Hamburgo, mormente em encontrar-lhes a pista de seus primeiros acordes em solo germânico, nos idos de 1960...
Salvo Pelos Beatles - E lá estava eu em Hamburgo na Alemanha, em maio de 2002, em busca do exato logradouro que acolheu os FabFour no início de carreira, nos idos de 1960-1962. Tinha ficado no hotel até meia-noite, mas ainda consegui pegar o último metrô para a zona boêmia e perigosa que ainda abriga algo da mesma atmosfera da década de 60. O local lembra um pouco o bairro de Clichy em Paris, pelo menos no que concerne à presença de casas de shows eróticos e muitas prostitutas. Caminhei por alguns quarteirões buscando algum norte, mas quase todos os bares já estavam cerrando as suas portas. O desespero começava a bater pois teria que deixar a Cidade no dia seguinte à tarde e a chance de descobrir o local no tempo curto da manhã seguinte era pouca. Já lamentando a perda do tempo e da grana que gastaria para voltar de taxi, resolvi buscar ajuda no local mais afável que se apresentou à minha frente, o bar do Teatro onde poucas horas antes um espetáculo sobre os Beatles em Hamburgo havia ocorrido. Eis que logo que adentro o recinto, o barman e alguns fregueses, com ares de poucos amigos, gritam que o bar está fechando e não serviriam mais nada naquela noite. Eu resolvi insistir, apelando por uma informação em inglês, já que meu alemão desfilava trôpego e sofrivelmente naquela noite fria. Ao explicar que havia vindo do Brasil somente para conhecer Grossfeiheit 36 em Hamburgo, onde já funcionara o Kaiserkeller e o Star Club, os ânimos dos meus interlocutores modificaram-se de forma súbita. E não demorou muito para que reabrissem o bar para um beatlemaníaco brasileiro sedento e faminto. Logo fui convidado a sentar-me ao redor do balcão enquanto saboreava uma deliciosa cerveja, entre uma pergunta e outra sobre o Brasil e os Beatles, sempre pautadas pelas melhores informações sobre os locais e endereços que tanto precisava. Até mesmo uma senhora embriagada que havia me dirigido um gélido olhar, que muito me lembrou um misto de Marlene Dietrich em "O Anjo Azul" e Mata Hari, ensaiou um sorriso simpático. Foi nesse momento que lembrei de uma crônica que havia lido, num dos livros da série "Para Gostar de Ler". O título era "Salvo Pelo Flamengo", do saudoso Paulo Mendes Campos e narrava um episódio hilariante, aparentemente autobiográfico, de um turista brasileiro que se livra de apanhar um bocado após mencionar o nome do time carioca para um brutamontes estrangeiro. Guardadas as devidas proporções, os Beatles me ajudaram um bocado na noite de Hamburgo, mormente em encontrar-lhes a pista de seus primeiros acordes em solo germânico, nos idos de 1960...
quinta-feira, fevereiro 6
Here Comes The Rain
E a chuva que me acompanha a noite me lembra muito você.
Calor que não me percebe o amor e estremece o meu peito.
A noite sem sono que não divides comigo ao vento frio.
Uma chama tão forte que me lembra o doce suspiro.
E como queria abraçar-te em teu manto tão negro.
Ouvindo-te os susurros tão sozinho errante.
Mesmo que fosse num esmero vazio.
Esperando o teu beijo ao relento.
Ou um abraço distante.
Já me é acalanto.
Desencanto.
E somente.
Te quero.
Sentes?
E a chuva que me acompanha a noite me lembra muito você.
Calor que não me percebe o amor e estremece o meu peito.
A noite sem sono que não divides comigo ao vento frio.
Uma chama tão forte que me lembra o doce suspiro.
E como queria abraçar-te em teu manto tão negro.
Ouvindo-te os susurros tão sozinho errante.
Mesmo que fosse num esmero vazio.
Esperando o teu beijo ao relento.
Ou um abraço distante.
Já me é acalanto.
Desencanto.
E somente.
Te quero.
Sentes?
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