Ave, Poetinha
Eis a vida que irrompes num átimo.
Um mundo que não é tão belo assim.
Perdoa-me, mas há um quê de poético.
Mas, se não tê-lo, como sabê-lo enfim?
Verás que há algo de beleza que é ímpar.
Descubras que vale a pena, entretanto.
Olhando, aos poucos, sigas em frente.
Me libertas com o teu riso em choro.
Abras os olhos para esse novo mundo.
Eu sei que é feio e há dor lancinante.
Nos desculpe pelo convite tão abrupto.
Mas o amor que existe é imensurável.
Tanto que as palavras dizem tão pouco.
Vai, meu filho, me carrega contigo...
quinta-feira, janeiro 30
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