domingo, setembro 2


Faxina - Não me recordo de ter ficado tanto tempo sem postar algo por aqui. A última vez foi há dois meses. Enfim, começo de mês, de semana, começo de tudo, nada melhor do que espanar a poeira deste ambiente virtual...

Cinema - Percebo que o Cinema vai perdendo os seus grandes mestres sem aparente reposição à altura (ou então estou muito desatualizado mesmo). Há pouco, perdemos Antonioni e Bergman, mortos quase no mesmo dia de Julho passado.
Me recordo de um dos últimos filmes de Antonioni, passado no Brasil com o título de "Além das Nuvens", lembro de tê-lo assistido em 1995 e já percebia a diferença que a ausência dos grandes mestres nos deixaria. Cada vez mais o caráter descartável das obras cinematográficas toma o espaço do chamado cinema de arte. Gênios como Antonioni, Bergman, Eisenstein, Buñuel, Fellini, Welles e tantos outros, cada vez mais serão lembrados à quase completa ausência de seguidores. É a Morte, de "O Sétimo Selo" a rondar a tal da sétima arte, com o perdão do trocadilho barato...

Música - A semana, há de começar sem atropelos musicais. Hoje, meus ouvidos são inundados com os Fabfour, claro: Strawberry Fields, Because e Here Comes the Sun são algumas das músicas de hoje. Enfim, porque Eles ainda são os caras.

Paixões - Sempre há, claro. Não entendo a vida sem elas. Não entendo a vida sem grandes amores, que podem ser apenas um, sem dúvida. Mas a vida sem sentido, sem apego, sem suspiros, finda em nada. A arte do encontro, do desencontro, do abraço, dos beijos. Nada tem sentido, sem amor, desculpando a pieguice deste editor cansado. A lembrança do rosto da alma gêmea, mesmo que sem um DNA que ateste com certeza a identidade, há de dar gênese ao que temos de melhor. Hoje acordei meio Poetinha, meio Rodrigueano, e assim espero continuar...

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...