quarta-feira, fevereiro 11

La Nuit

A noite estremece lá fora.
Eu percebo as tuas curvas à réstia de luz.
Eu, só, me perco em teus caminhos ainda impávido.
Não há uma só dissonante em nosso capitular.

Nos meus medos eu nunca te encontro,
A noite me adormece os desencantos.
No sonho, eu vislumbro o nosso porto.
O pôr-do-sol onírico e tão distante.

Eu me percebo em teu corpo.
A noite nos acolhe em seu pranto.
Eu me confundo em teu abraço.

A noite me entorpece o desejo.
O Pôr-do-sol é tão distante.
Estremece. A noite, lá fora.

Um comentário:

Comentem as matérias, façam sugestões, elogios ou mesmo reclamações, troquem idéias, este é o lugar para opinar!

Os comentários não serão respondidos por email, só aqui mesmo; se quiser saber se alguém respondeu ao seu comentário, inscreva-se por email no Feed de comentários do artigo, ou então: VOLTE SEMPRE!

Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...