sexta-feira, dezembro 19

Nossa Doce Caminhada, Uma Eterna Caminhadura - Entre as andanças dos últimos dias, uma intensa agenda que me forçou a deixar de lado meu confessionário poético. Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e tantos outros locais, numa viagem cansativa embora prazerosa. Há algo de interessante no apaixonar-se, vez em quando, nos excertos do dia por onde passamos. Numa certa esquina, dentro de um carro, no avião, há sempre um vago enlace de olhos a perpertuar-se no tempo de nosso imaginário. A musa dos olhos verdes a mirar-me a timidez distante. São olhos que sorriem num abraço. São paixões platônicas que sequer disfarçam a saudade intensa que sinto. Percebi isso há pouco: há mulheres que nos permitem pensar que o Criador se encarrega de moldá-las ele próprio, de tão belas que são.

A Sétima Arte Esférica - Há perdido nestes arquivos anômicos um texto onde comparo a imensa massa alvinegra à obra de Sebastião Salgado. Muito embora não goste de tergiversar sobre minhas predileções futebolísticas por aqui, eu me rendo hoje, para dizer da alegria que sinto com a arte do futebol. Eu tinha um texto ensaiado em meus alfarrábios mentais sobre a lanterinha de Diógenes e sua busca árdua por um homem de verdade. O foco era a lanterninha dele, Diógenes. Mas deixo para outra oportunidade, talvez segunda. Aliás, a segunda é que é de lascar, se é que me entendem.

Ipiranga com São João - Fazia tempo que desejava voltar ao citado logradouro paulista. Foi legal caetanear a obviedade ululante da coisa. Alguns chopes a contemplar a loucrópole insone. Definitivamente, alguma coisa acontece no meu coração...

E La nave va...

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...