quarta-feira, outubro 1

E por falar em Cinema... - Em homenagem aos posts recentes dos amigos Inagaki e Meg, republico alguns devaneios sobre filmes que me comovem:



"Sétima arte, novamente...

...para falar sobre alguns cult movies que me comovem até hoje.

Inicialmente, lembro de "O peso de um passado (Running on Empty)", do grande diretor Sidney Lumet. O filme é um ilustre desconhecido, mas se trata de uma pequena obra-prima em matéria de cinema comercial. No elenco, o jovem River Phoenix (que veio a ter um fim trágico tempos depois) é filho de um casal de comunistas norte-americanos que vive em fuga no solo americano após um atentado que matou o vigia de uma fábrica.De per si, o roteiro já é raro de se ver. Além disso, no rol das cenas antológicas, a atriz que interpreta a mãe de Phoenix (Christti Lahti), se reencontra com seus familiares, num desempenho ímpar.

O mesmo Lumet (em minha opinião um dos melhores diretores em solo norte-americano), também foi responsável por "Um Dia de Cão" "Sérpico", "O Veredito" e outros grandes filmes.

Outro Cult inesquecível, é "O Selvagem da Motocicleta (Rumble Fish)" do Coppola, uma obra célebre que traz Mickey Rourke (numa aparente promissora carreira) e outros jovens atores. O filme, em P&B, somente tem uma cena colorida: peixes-de-briga num aquário, extamentente os Rumble fish do título. Imperdível.

O magnífico Welles nos trouxe "A Marca da Maldade (Touch of Evil)" uma pérola do gênero Noir. Esse filme rodado em P&B possui cena inicial espetacular: um longo travelling permeado por suspense que em nada deve ao melhor de Hitchcock. Ademais, uma das cenas traz um ofegante Orson Welles saindo de um carro de polícia, numa atuação também brilhante.

A cinemateca mundial possui outos inúmeros exemplares, mas os três citados são bons exemplos de filmes Cult.
Nada melhor (na maioria das vezes) do que locupletar-se da razão respaldado por um bom filme a nos inocular um suave torpor de fantasia... ;-)"

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Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...