Divagações à Tarde de Sábado
Imagens me escapam, escorregadias, dos minutos que povoaram minh'alma cansada.
Teus olhos perdidos na noite, lúgubre, vívidos que me resplandecem o sonho.
Não me percebo mais em seu espelho distante, agora tão frio.
Uma garrafa repousa solene à minha frente, sozinho.
Sons que me confortam o torpor do espírito.
Não me vejo mais em teus olhos.
Jazz em meu corpo, ardor.
Jaz em meu copo vazio.
Já não me espelham.
À luz de teus olhos.
Não mais.
Amor.
Post Scriptum: Tanto tempo sem criar, apenas republicando causos e cousas aqui neste "enviroment" anômico, e quando me resolvo inspirar, vêm tais palavras macambúzias.... Assim não me sinto, mas quem sou eu para duvidar de duvidosas inspirações?
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