quinta-feira, maio 22

Sons Noturnos - E o que há de ser falado além disso sobre o ontem que já se foi?

Pouco coisa, afinal são infindáveis as bolas de sinuca que não encontram suas bocas.
E também inúmeros corações despedaçados que não vêem seus saudosos algozes.
São gotículas na chuva a misturar prazer e tortura numa quente noite sonora.
Loucuras de Amor impossível a rondar uma festa distante que o vizinho fez.
E toda a rua olhou. E todos os moradores, mesmo os tristes aplaudiram.
De seus edifícios numa Visconde de Mauá que trilha sua beleza.
A banda que não passou só restava estacionada num carro.
E os fogos antecederam Roberto Carlos.
E todos bateram palmas, até sozinhos.
Uma rua que só se chama.
Uma rua só, Solidão
Sonhos à lua.
Nua, tua.

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...