sábado, março 15

Elis II - Eis as Águas de Março que banham a cidade despudoradamente.
Nós, embalsamados numa selva de concreto cujos rios sujos se espalham e nos cercam.
Ilhados estamos. O sertão não há de virar mar...mármore talvez. Águas que nos lavam d'alma.
Levam consigo o que nos resta. Dai-nos senhor o que vos resta...
Nada faço hoje, além de ouvir a voz abençoada de Elis Regina e lembrar-me da capa do disco.
Um explendor em preto e branco...Elis e Tom que lembra Sebastião Salgado. Um retrato.
Em Branco e Preto de uma época de tanta poesia. E vêm as águas de março. Amém...

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...