terça-feira, janeiro 14

Penny Lane - Quando assisti ao filme "Quase Famosos", percebi um raro momento de beleza na sétima arte, quando o olhar do jovem jornalista da Rolling Stone, William Miller, se cruza com o da graciosa Penny Lane, interpretada pela belíssima atriz Kate Hudson. É desses momentos que o cinema eterniza em nossas mentes inférteis. O filme, aliás, é uma pequena obra-prima. Serve para que constatemos a mediocridade que impera hodiernamente, quando somos obrigados a ouvir uma enorme quantidade de lixo musical. O filme lembra que há poucos anos havia um universo em que músicos e seus intrépidos seguidores se atiravam em turnês intermináveis. Época de The Who, Led Zeppelin, Black Sabath, Pink Floyd, The Doors e várias outras bandas inesquecíveis. A poeira deixada pelo ônibus Doris, também ofuscou muito da rebeldia e da boa música que restou esquecida na estrada. Penny Lane, em teus olhos eu me vi ontem, enquanto mergulhava num universo que nunca fiz parte. Estás em meus ouvidos e nos meus olhos...

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...