segunda-feira, janeiro 20

O Retorno... de Natal foi até rápido. Voltei acompanhado do JP, do Irmão e de alguém mais. A paisagem outrora tórrida e inóspita da estrada, restou prateada pela conversa de amores passados, paixões impossíveis e perfídias saborosas, além do luar acolhedor que nos guiou pelas quase seis horas de percurso.
Um dia antes, a intrépida trupe formada no início apenas por JP e por mim, partiu no sábado de tarde de Fortaleza com destino à capital Potiguar. Ao chegar, divertiu-se como nunca, principalmente após deparar-se com o amigo Irmão, aliás irmão que não tive de sangue, mas tenho de fato. Ele propiciou um dos maiores devaneios etílicos que já participei, o qual culminou com uma quase expulsão da Cervejaria Continental, depois do vocalista da honesta - como diria o Gabriel - banda, ter ameaçado recorrer às origens paraibanas suas e sacar de sua "peixeira". Tudo isso porque não gostou de ter sido instado pelo Irmão a tocar "Asa Branca" pela alcunha de "baitola". Coisas da vida.
E a segunda capital mais bela das Américas, Natal-RN, deixou saudade em minha pessoa. Eu já até falei do luar de acalanto que presenciei na noite de sábado. Mas foi pouco ante o grandioso espetáculo que toca um coração apaixonado e errante como o meu. Por alguns instantes a bela landscape parece conspirar contra a nossa solidão. E já tenho dito que há poucos momentos mais "reality" do que esse show tão global proporcionado pela natureza. Embora muitos comandados restem inertes entorpecidos por operetas-bufa que jorram das televisões, ainda sei que alguns eleitos enxergam a beleza real da vida. Sem pretensões...
E a manhã de domingo, de pleno sol na Via Costeira, a perder-se no horizonte longínquo, foi um presente dos céus que contemplei alguns minutos também. É um litoral cuja beleza não cansa nunca uma nova revista.
Chegamos em Fortaleza junto com a chuva que parecer tornar o dia um algo de lúgubre, taciturno, sorumbático e macambúzio, mesmo que o seja assim, tão placidamente belo. E la nave va...

P.S.:"And, in the end, the love you take is equal to the love you make" By The Beatles in The End.

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Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...