sábado, agosto 17

Antes de nortear-me no rumo da festa natalícia do Beócio Serrano (já tramitando há horas no Pecém), alguns espasmos mentais a esmo:

2001, de Kubrick, inesquecível porque une o Strauss vienense de Danúbio Azul e o Strauss Nitzsceheniano de Zarathustra.
O meu maior devaneio intelectual, a construção Marx-Freudiana a definir a economia, é excitante.
Mesmo após tornar-me um balzaquiano, ainda não apreendi a concretude do abstrato que há no existir.
mais emoção em Hamburgo do que em Abbey Road.
O pulso que acredito existir em minhas veias é essencialmente romântico.
mais sentido na insensatez da paixão do que no acordar diário no aguardo do nada-por-vir.
A obra de Sebastião Salgado é iluminada, literalmente.
O surrealismo Kafkiano é mais real do que a porta que cerra-se à nossa cara todo dia.
Meu existir repousa hoje, também, no amar-te.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem as matérias, façam sugestões, elogios ou mesmo reclamações, troquem idéias, este é o lugar para opinar!

Os comentários não serão respondidos por email, só aqui mesmo; se quiser saber se alguém respondeu ao seu comentário, inscreva-se por email no Feed de comentários do artigo, ou então: VOLTE SEMPRE!

Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...