domingo, julho 18

Saudades

Saudade da nesga de mar que advinha buliçosa
da brecha entre os pilares do prédio vizinho.
Saudade do beijo molhado, do enlace de corpos,
amálgama infinito num meio sem fim.
Saudade do poeta, pretérito Caetano,
não tão light nem clean.
Saudade de mim e de você,
do Jobim, do Chê, do incerto insano.
Saudade da rua, espada nua,
do sono quedado, Praia infinda.
Saudade utópica, telúrico pecado,
do conceito de Deus, além dos confins.
Saudade da réstia de vento que vinha do mar,
da vinha e do tempo a moldar o vinho."

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...