segunda-feira, fevereiro 16

Assim Caminha a Imbecilidade - Algumas pessoas ainda se dão ao trabalho de questionar os parâmetros que a televisão utiliza para regular os espetáculos modernos emblemáticos de nossa decadência midiática, também facilmente reconhecidos como reality shows. Muitos Portais que visito diariamente, vem buscando vislumbrar um pouco de lógica nestes espetáculos de segunda (muito embora utilizem tecnologia de primeira), e pasmos, descobrem uma entidade anômica (para utilizar um termo bem caro a este blog). E eu me pergunto como é que alguém chega a ficar surpreso com a falta de regras de um programa que explora justamente a audiência pela audiência. Ora, é fato que os tais "jogadores" também estão a "jogar" (desculpando a necessária redundância) sem - dizem - regras muito claras, em função de um público cada vez mais sedento de idiotices. Talvez a correria dos dias comuns tenha se tornado para muitos um estorvo que só se torna dourável, quando a pílula é admoestada por uma mediocridade ainda mais contundente. Enfim, eu nem me dou muito ao trabalho, mas me causa surpresa que gente que tem um espaço tão interessante o utilize a fim de questionar o óbvio.

Isso tudo me faz lembrar de um filme com o inesquecível Peter Sellers. "Muito Além do Jardim (O Vidiota)", um dos últimos filme de Sellers. É mais ou menos onde calhamos nesta vida real. E no rol das bobagens travestidas de sérias, a cobertura que se faz sobre muitos dos fatos cotidianos. Estamos todos rodeados de vidiotas, que ainda levam a televisão muito a sério.
Definitvamente, neste espaço e confessinário, eu irei - guardadas as devidas e estratosféricas diferenças - também fazer como o Cony em sua última coluna na Ilustrada, e passar batido pelas manchetes. E deixar as barrigadas pra quem vestir a carapuça primeiro. obs: links da Folha com alguns textos com acesso exclusivo para assinantes.

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Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...