segunda-feira, julho 3

Ressaca Pós-Copa - Não vou comentar o fracasso da equipe do Sr. Parreira, não vale a pena, simplesmente. Só posso dizer que, a curar a ressaca de trinta dias de torcida (que no final das contas, foi também um ótimo pretexto a fim de reunir tanta gente boa num mesmo lugar), só mesmo em dar-se continuidade à atividade paralela extenuante dos últimos dias, a qual mantive espartanamente durante o período de La Coupe du Monde: malhar, malhar e malhar.
Devo estar movido à base de endorfina, penso eu enquanto o suor escorre por entre meus poros cansados às noites de ginástica.
Isto me lembra de uma poesia pretérita, escrita entre uma braçada e outra:

"Náutico

Hoje não restam camadas em meu rosto. Sou o que descerra a máscara que cai ao mar.
Sou braçadas intermináveis nesse amar assim. Juliette Binoche em "A Liberdade é Azul".
Hoje sou só o que não penso que sou. Hoje sou sólida dor dormente. Hoje eu sou solidão.
Sou o procurar por respostas que busquei encontrar às águas e horas nas quais, só, amei."

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...