quarta-feira, junho 15

Cartão-Postal - Eu ando pelo mundo...

Relapso, relapso, tenho sido eu com este confessionário pretensamente poético. Tenho andado longe daqui pelas andanças que tenho feito amiúde, alhures...

Estive semana passada em São Paulo, uma vez já chamada com propriedade de Terra da Garoa.
Lá, fui mais uma vez ao Famiglia Mancini, um adorável recanto gastronômico em Sampa, onde, entre discussões sobre negócios, eis que surgiram novamente à minha frente aqueles bonitos cartões-postais, aos quais sempre recorro quando estou longe de casa (e principalmente quando me chegam assim tão facilmente). Enviei dois.

Fui também ao Bar Brahma, precisamente localizado no cruzamento da Ipiranga com São João. É redudante, mas alguma coisa acontece mesmo...
E no citado bar, cujo chope é um dos mais saborosos deste Brasil, estavam a tocar os Demônios da Garoa, talvez um cartão-postal musical da Cidade. Cada vez mais gosto de São Paulo e da dura poesia concreta de suas esquinas, às vezes ofuscada pela feia fumaça que sobe apagando as estrelas. Apesar do encanto que a metrópole me susurra, sempre é um alívio o retorno à bela Capital do Estado do Ceará, de onde meu coração não parte nunca. Não fosse assim, eu restaria apaixonado pela deselegância discreta de tuas meninas...

Nos próximos dias, devo retornar ao Oriente, provavelmente Japão. Não estivesse eu imune a encantos outros que não sejam os de minha amada, poderia vir a ficar Lost in Translation, na Terra do Sol Nascente.

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...