segunda-feira, abril 19

E lá vem o sopro do passado

Soneto Dissonante

No sonho eu te vejo e repouso em teu colo
Sinto o gosto da tua pele, do teu desejo
Juntos num átimo e atos de amor e paz.
Não há mais guerra em nosso caminho.

Minha respiração sôfrega, só, em teus lábios
À mansidão de teus olhos que refletem-me.
Além de nós dois, nada mais é movimento.
A luz da lua que se percebe una testemunha.

Alguns acordes dissonantes soam bem longe.
Enquanto teu cálido corpo suado é solo meu.
Meu fim não se percebe mais em teu início.

A harmonia de um balé de sonhos e de medo.
Um amalgar-se de corpos em nossos idílios.
O prazer único, sem início, sem meio ou fim.

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Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...