Soneto Dissonante
No sonho eu te vejo e repouso em teu colo
Sinto o gosto da tua pele, do teu desejo
Juntos num átimo e atos de amor e paz.
Não há mais guerra em nosso caminho.
Minha respiração sôfrega, só, em teus lábios
À mansidão de teus olhos que refletem-me.
Além de nós dois, nada mais é movimento.
A luz da lua que se percebe una testemunha.
Alguns acordes dissonantes soam bem longe.
Enquanto teu cálido corpo suado é solo meu.
Meu fim não se percebe mais em teu início.
A harmonia de um balé de sonhos e de medo.
Um amalgar-se de corpos em nossos idílios.
O prazer único, sem início, sem meio ou fim.
quarta-feira, abril 16
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