quinta-feira, novembro 28

Fragmentos Pretéritos II - Um poema perdido no tempo e no espaço de dez anos atrás:

Dentre muitas tu és única.
A única até do único.
Não sei se você existe.
E imagino que o mundo,
Sem você seria escuro.
E eu seria triste.

Música da Hora - Well, após lembrar o quão insensato somos, às vezes, eu ofereço ao momento em que escrevi a poesia acima, há uns dez anos, essa música que segue logo abaixo, ou seja, a música da hora de hoje, direto do País onde, vez em quando, a delicadeza é perdida (como diria o Chico), uma junção de estilos, dores, ardores e demais sentimentos dos mestres Tom Carlos Jobim e Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes, os quais devem estar rindo, entre umas e outras, de tudo isso que se passou por aqui...

Insensatez
Antonio Carlos Jobim
e Vinicius de Moraes
1961



A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor
O seu amor
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai meu coração ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração pede perdão
Perdão apaixonado
Vai porque quem não
Pede perdão
Não é nunca perdoado

Post Scriptum: Apesar de alguns pedidos contra as mid´s, abro uma exceção hoje, à melodia que ora deve estar tocando agora, por motivos óbvios :-)

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Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...