quinta-feira, março 14

Poesia Vespertina


Poli Sans Grafia

Poli sans grafia. Polissonografia.
Sono, sonho. Na antiga grécia, ágora de Deuses, reinava Morfeu.
Deus dos sonhos. Uníssonos, sonhos. Unidos no sonho.
Na grafia do exame, meço meus sonhos. À mente, não mente.
Na mitologia não sou ateu. Sonolentamente.
Em meus sonhos você apareceu, sorrateiramente.
Panis et circenses. Não, obrigado. Digo educadamente.
Em meio às tantas cifras e relituras, traduz meu sono, somente.
Explicadamente, diz que só eu, sonhei. Sorrateiramente.
Em meio às tantas crifras e releituras, eu vejo teu rosto.
Despudoradamente, no sonho que tive ao sono, sozinho.
Polianamente, tu surge em meu solo, solitariamente.
Teu lindo rosto, marcado para sempre, num exame.
Éter na mente, eternamente. Poligrafias em meu sono, sonho.
Sonho, sono. Na antiga grécia, ágora de Deuses, reinava Morfeu.
Poli sans grafia. Polissonografia.


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Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...