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terça-feira, fevereiro 24

Cem Rostos- Aos poucos a cidade vai retomando a cor de sangue. O vermelho das lanternas de tantos carros e dos semáforos quase sempre fechados. A cor dos olhos enebriados pela fumaça constante. São Paulo não descansa. Pensa errado quem assim não a percebe. Ela só existe enquanto repleta e atolada de pessoas. Aos poucos, diletantes rostos vem de volta à sua guarida. A imensa maioria de rostos desconhecidos. Rostos estranhos, alguns ameaçadores, outros nem tanto. E todos retornam ao cotidiano que torna São Paulo tão aprazível. Ela se torna irreconhecível quando deserta, não parece existir. Só se torna o que é quando voltam todos os carros, personas, problemas. Uma Cidade que não para nunca, nem quando finge estancar.
As suas vias que parecem artérias, se enchem da mesma cor vermelha. Artérias entupidas que quase sempre dão no centro combalido. Como a aorta desta megalópole, com sua Avenida Paulista a dividir-lhe ao meio, repleta de milhares, quiça milhões de rostos estressados, cansados. É o que preenche a Cidade que não quer descansar. Centenas de milhares de faces atormentadas pela própria inquietude. São Paulo é várias em uma só.

Carnaval - Neste primeiro carnaval paulistano, nada melhor do que ver a Mocidade Alegre campeã. O Enredo sobre o Coração, diz tudo. É o que bombeia esta metrópole maluca. Viva a Mocidade!!! Abaixo, uma foto da Agência Estado publicada no Portal Terra, a dizer tudo, vale mais do que centenas de imagens...

Porque escrevo

Cada um tem a sua terapia. Há os que correm, pintam, cantam... Minha maior terapia é escrever. Posso ser o que sou, o que nu...