Eu preciso ter de novo a tua imagem em minha retina.
Ver teu cabelo desalinhado, pela câmera, tão distante.
Percorrer simetricamente meu olhar por todo teu corpo.
Divagar por entre as metáforas de teus tantos sorrisos.
Eu quero ser livre como você é, sem um porquê constante.
Navegar por conexões, delirios, mergulhar em tua íris.
Me aconchegar em teu colo, buscar nele o meu nirvana.
Perceber os teus tantos olhares, aportar em tua marina.
Mesmo que tudo não dure mais do que um segundo.
Mesmo que a Lua seja nosso único e bom pecado.
Sempre a teremos em toda nossa entrelinha.
Oceanos, entre nós, bailam os corpos suados.
Quanto ao Tempo, somos sós neste lúdico bailado.
Onda do mar, que te trouxe,tão linda estrelinha.
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